Derrubam árvores, morrem índios,
queimam matas, ninguém ver.
Que o futuro está pedindo uma sombra
e não vai ter.
Pense em Deus, alerte o mundo pra
floresta não morrer.
A matança é um monstro que a natureza
atropela.
Essas manchas de queimadas que hoje
vemos sobre ela.
São feridas que os homens fizeram no
corpo dela.
Use as mãos, salve uma planta, regue
o chão, faça um pomar.
Ouça a voz dos passarinhos, a
floresta quer chorar.
A Amazônia está pedindo pra ninguém
lhe assassinar.
Quando os cegos vão tombando dá na
terra a impressão.
Que os estalos são gemidos emplorando
por paixão.
As mãos do homem malvado que os matou
sem precisão.
Quando Deus sentir a falta do
arvoredo cortado.
O homem talvez procure botar a culpa
no machado.
Mas Deus vai perguntar e por quem ele
foi amolado.
Use as mãos, salve uma planta, regue
o chão, faça um pomar.
Ouça a voz dos passarinhos, a
floresta quer chorar.
A Amazônia está pedindo pra ninguém
lhe assassinar.
Fauna e flora valem mais que o valor
que o ouro tem.
A natureza é selvagem, mas não ofende
a ninguém.
Ela é mãe dos seres vivos, precisa
viver também.
Ouça os índios, limpe os rios, faça a
Deus esse favor.
Floresta é palco das aves, museu de
sombra e de flor.
Vamos cuidar com carinho do que Deus
fez com amor.
Use as mãos, salve uma planta, regue
o chão, faça um pomar.
Ouça a voz dos passarinhos, a floresta
quer chorar.
A Amazônia está pedindo pra ninguém
lhe assassinar.
José Edson dos Santos
Leite, 4º Período, 19 anos de idade
José Edson recitando o seu poema em uma das Conferências pelo Meio Ambiente da Escola MPLP
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