domingo, maio 06, 2012

A AMAZÔNIA ESTÁ PEDINDO PRA NINGUÉM LHE ASSASSINAR - POEMA


Derrubam árvores, morrem índios, queimam matas, ninguém ver.
Que o futuro está pedindo uma sombra e não vai ter.
Pense em Deus, alerte o mundo pra floresta não morrer.


A matança é um monstro que a natureza atropela.
Essas manchas de queimadas que hoje vemos sobre ela.
São feridas que os homens fizeram no corpo dela.


Use as mãos, salve uma planta, regue o chão, faça um pomar.
Ouça a voz dos passarinhos, a floresta quer chorar.
A Amazônia está pedindo pra ninguém lhe assassinar.


Quando os cegos vão tombando dá na terra a impressão.
Que os estalos são gemidos emplorando por paixão.
As mãos do homem malvado que os matou sem precisão.


Quando Deus sentir a falta do arvoredo cortado.
O homem talvez procure botar a culpa no machado.
Mas Deus vai perguntar e por quem ele foi amolado.


Use as mãos, salve uma planta, regue o chão, faça um pomar.
Ouça a voz dos passarinhos, a floresta quer chorar.
A Amazônia está pedindo pra ninguém lhe assassinar.


 Fauna e flora valem mais que o valor que o ouro tem.
A natureza é selvagem, mas não ofende a ninguém.
Ela é mãe dos seres vivos, precisa viver também.


Ouça os índios, limpe os rios, faça a Deus esse favor.
Floresta é palco das aves, museu de sombra e de flor.
Vamos cuidar com carinho do que Deus fez com amor.


Use as mãos, salve uma planta, regue o chão, faça um pomar.
Ouça a voz dos passarinhos, a floresta quer chorar.
A Amazônia está pedindo pra ninguém lhe assassinar.



José Edson dos Santos Leite, 4º Período, 19 anos de idade


José Edson recitando o seu poema em uma das Conferências pelo Meio Ambiente da Escola MPLP 




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